História

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BioME é uma iniciativa de bioinformática criada em 2016 na UFRN, Natal - Brasil. No entanto, a história do BioME está diretamente ligada ao esforço da UFRN em recrutar lideranças importantes com expertise na área de Bioinformática e formação de pessoal; na implantação do Instituto Metrópole Digital (IMD) e de seu modelo inovador; e na criação do Programa de Pós-Graduação em Bioinformática.

Em 2011, a criação do Instituto do Cérebro (ICe) e do IMD, motivou o recrutamento de líderes de grupos que atuam na interface de computação e ciências da vida. Desde então, o IMD tem atuado na fronteira da pesquisa básica e inovação, promovendo uma cultura de empreendedorismo, bem como de pesquisa e inovação tecnológica. Em 2012, o Prof. Sandro José de Souza, um dos pioneiros da área no Brasil e com histórico de sucesso na formação de recursos humanos em Bioinformática, foi recrutado pelo ICe. Mais recentemente, outros quatro pesquisadores em bioinformática foram recrutados pela UFRN. Esse grupo de recém-chegados se juntou a outros professores já formados na UFRN, que são expoentes em suas áreas.

A aprovação do projeto "Biologia Sistêmica do Câncer" (BSC) no âmbito do edital de Biologia Computacional da CAPES (051/2013) também contribuiu para definir a bioinformática como uma prioridade dentro da UFRN. O principal objetivo da rede BSC é promover a biologia computacional e a biologia de sistemas no Brasil, é coordenada pelo Prof. Sandro J. de Souza, e é formada por vinte professores / pesquisadores da UFRN, UFMG, USP e Fundação Antonio Prudente, como bem como pesquisadores estrangeiros da University of California San Diego, University of Heidelberg e University of Oslo.

No início de 2014, conversas entre o Prof. Sandro José de Souza e o Prof. José Ivonildo do Rêgo (diretor do IMD e ex-reitor da UFRN) levaram ao estabelecimento da ênfase em Bioinformática no Bacharelado em Tecnologia da Informação (BTI). Em meados de 2015, após tratativas internas na UFRN envolvendo docentes de diversos departamentos incluindo o Prof. José Ivonildo do Rêgo, a Prof. Edna Maria da Silva (na época pró-reitora de pós-graduação) e a Prof. Ângela Cruz (reitora de UFRN), foi criado o Programa de Pós-Graduação em Bioinformática da UFRN. Como parte do Instituto Metrópole Digital, o programa possui as seguintes linhas de pesquisa: Genômica; Biologia de Sistemas; e Desenvolvimento de produto e processos. Seus cursos de mestrado e doutorado iniciaram suas atividades em 2016 com nota CAPES 5 (de máximo 7).

Por fim, em 2016 foi criado o Ambiente Multidisciplinar de Bioinformática (BioME) com a missão de promover a bioinformática no cenário regional e nacional, atuando em quatro níveis distintos.

(1) À nível de ensino, os docentes / pesquisadores do BioME atuam nos níveis de graduação e pós-graduação com o objetivo de formar recursos humanos altamente qualificados em bioinformática, tanto para o meio acadêmico quanto para os setores produtivo / industrial.

(2) À nível de pesquisa, grupos multidisciplinares envolvidos com BioME produzem ciência de bioinformática de ponta aplicada a várias áreas, tais como: biologia do câncer, modelagem de sistemas, biologia de sistemas, genômica, proteômica, evolução molecular, bioinformática estrutural, etc.

(3) No setor de serviços, um centro técnico multiusuário fornece serviços de bioinformática e análise de dados para empresas acadêmicas e de biotecnologia.

(4) No programa corporativo, buscando fomentar a interação produtiva com a indústria de biotecnologia e estendendo à sociedade o conhecimento produzido na universidade.


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